Viagens (de sentimentos)–parte III
A avó quis mostrar a aldeia aos netos, só o mais velho lá tinha estado mas era pequeno na altura e já não tinha grandes memórias.
Ao Povo (como diz quem vai ao centro da aldeia) fomos a pé, a distância é curta, cerca de 1km, 1,5km por ai
E vagueamos por ali, rua aqui, rua acolá. Memórias contadas pela minha mãe. Um conhecido que se cruza com ela e trocam algumas palavras.
O sinal da nova emigração´faz-se sentir e é triste…casas e casas fechadas porque a minha geração e do meu irmão não vive mais cá…
É um misto de sentimentos…parece que as memórias querem fugir…e a cada canto os murmúrios dos que partiram teimam em querer ficar…
Ao longe a Serra (da Estrela) mantém-se calma e serena, fazendo-nos acreditar que há coisas que nunca mudarão…
Talvez seja o curso natural da vida…imagino que a minha mãe sinta…que palavras não disse…uma tristeza ainda maior. Ou talvez não. Talvez a idade nos traga a sabedoria para lidar com o que já cá não está e que tudo muda…
Porque há esperança… casas recuperadas
ruas e igreja cuidadas…
e porque temos de sorrir e continuar e rir…
rir dos antigos que eram pequeninos…ou sou eu que sou grande!? ;)
e crescer é isto :) Um misto de sentimos!
Beijinhos
Ana
Ao Povo (como diz quem vai ao centro da aldeia) fomos a pé, a distância é curta, cerca de 1km, 1,5km por ai
E vagueamos por ali, rua aqui, rua acolá. Memórias contadas pela minha mãe. Um conhecido que se cruza com ela e trocam algumas palavras.
O sinal da nova emigração´faz-se sentir e é triste…casas e casas fechadas porque a minha geração e do meu irmão não vive mais cá…
É um misto de sentimentos…parece que as memórias querem fugir…e a cada canto os murmúrios dos que partiram teimam em querer ficar…
Ao longe a Serra (da Estrela) mantém-se calma e serena, fazendo-nos acreditar que há coisas que nunca mudarão…
Talvez seja o curso natural da vida…imagino que a minha mãe sinta…que palavras não disse…uma tristeza ainda maior. Ou talvez não. Talvez a idade nos traga a sabedoria para lidar com o que já cá não está e que tudo muda…
Porque há esperança… casas recuperadas
ruas e igreja cuidadas…
e porque temos de sorrir e continuar e rir…
rir dos antigos que eram pequeninos…ou sou eu que sou grande!? ;)
e crescer é isto :) Um misto de sentimos!
Beijinhos
Ana
Adorei as fotos!
ResponderEliminarE o blog!
:)))))))))))
Obrigado e bem vinda!! :)
EliminarBeijinhos
Gostei muito deste post e o passeio deve ter sido muito bonito! beijinhos
ResponderEliminarFoi mesmo Margarida!
EliminarBeijinhos
olá Ana, o que me revi neste post. também a minha primeira semana de agosto foi passada a reviver memórias numa aldeia que foi o meu poiso de infância. era para lá que íamos depois da praia. entre a guarda e Vilar Formoso lá está ela à espera de quem não a esquece. as fotos estão no blog, caso queiras espreitar http://desabafosemrodape.wordpress.com/2014/08/09/alguem-ai-desse-lado/ http://desabafosemrodape.wordpress.com/2014/08/10/mais-um-bocadinho-de-ruralidade/.
ResponderEliminarbeijinhos
Eu não vivi aqui, mas vinha sempre passar as férias grandes...é triste, simplesmente....
EliminarBeijinhos Mia!
É disto que eu gosto nos blogs, esta partilha de sentimentos, de memórias, de imagens, de sitios para nós desconhecidos.
ResponderEliminarLindas fotos.
beijos- Pinta
Obrigado Pinta.
EliminarÉ isso que sinto desde que entrei neste mundinho. Ainda há sentimentos, ainda há pessoas boas, ainda há!
:)))
Beijinhos e bom fim de semana
Que passeio bonito Ana :)
ResponderEliminarQue fotos lindas ;)
Foi bom recordar, já lá não ia há uns tempos :)
EliminarObrigado minha querida!
Beijinhos
A minha mãe é de Seia e essas casinhas de pedra, fizeram parte da minha infância :)
ResponderEliminar:) Ah que giro, é relativamente perto, apenas do outro lado da Serra. Estas casas são muito típicas daquela região!
EliminarAna as fotos estão fantásticas :)
ResponderEliminarGostei da aldeia dos teus avós /mãe ,acredito que deve ser um misto de sentimentos .
E quanto à porta pequena?Acho que tu é que és alta :D
Bom fim de semana
bjs
Lulu
Olá Lulu!! ;) Obrigado!
EliminarSim, um turbilhão! Mas é o curso da vida!
Eu alta!? Só tenho 1,78 :DDD Os antigos é que eram piquininos!! :D
Beijinhos
Ohhh que fotos lindas, Aninhas! E que viagem fantástica, cheia de sentimento(s)... adorei! :)
ResponderEliminarTenho tanta pena de ver e de sentir o esquecimento, o "desaparecimento" das nossas raízes... a minha aldeia também está quase deserta, atualmente é mais um dormitório. Os agricultores são os mais antigos (a geração dos nossos pais), pois a minha geração há muito emigrou ou trabalha nas vilas e cidades próximas. Choca-me as casas vazias, abandonadas, mas... fazer o quê? :(
Obrigado querida Lete!
EliminarInfelizmente o nosso poder de acção é relativamente limitado....a solução sería voltar às aldeias, mas como!?
Não é fácil!
Beijinhos e uma boa semana para ti!